Introdução
Quando lido descuidadamente, o texto pode parecer estar dizendo aquilo que, na realidade não está. Leiamos, pois o versículo: “Ninguém, pois, vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa de dias de festa, ou de lua nova, ou de sábados, que são sombras das coisas vindouras; mas o corpo é de Cristo” (Colossenses 2:16-17).
Sombras ou tipos foram muito empregados no Velho Testamento para indicar alguma singularidade do ministério de Jesus (I Coríntios 10:1-4).
Comidas, bebidas, dias de festa, lua nova e sábados (aqui denominados sombras das coisas vindouras, são componentes dos ritos e das ofertas do cerimonial judaico, portanto, compreendem a lei cerimonial).
A Distinção entre os Sábados de Colossenses 2:16-17 e o Sábado Semanal
Os sábados aqui referidos são as “santas convocações”, ou ocasiões especiais em datas pré-determinadas, como: a Páscoa, as Primícias, o Pentecostes, o Yom Kipur (Dia da Expiação). Estas solenidades eram intituladas “sábados”, pois, nesses dias nenhum trabalho servil fareis (Levítico 23:3, 7, 8, etc.), ou seja, eram feriados que podiam cair em qualquer dia da semana, mas, ainda assim, chamados de sábados pelo caráter solene do que se realizava neles. Contudo eram de natureza diferente do Sábado semanal:
1º O Sábado semanal foi estabelecido por Deus na Criação, sendo, portanto, uma lembrança de coisas passadas (Gênesis 2:1-3). Deus começa a promulgação do quarto mandamento com a expressão, “lembra-te”. Uma lembrança do passado não corresponde a uma tipologia para o futuro.
2º Os sábados cerimoniais começaram a ser observados após a entrega da lei cerimonial a Moisés no Monte Sinai, e cada um deles apontava para um aspecto do ministério salvífico de Cristo (I Coríntios 5:7; 15:20, etc.)
3º O próprio Deus os apresenta como sendo de caráter distinto: “Estas são as festividades indicadas do SENHOR, a qual celebrareis como períodos de santa convocação, para apresentar ao SENHOR ofertas queimadas – holocausto e ofertas de grãos, sacrifícios e libações, cada uma em seu próprio dia – separados dos sábados do SENHOR , e separados das vossas ofertas, e das vossas ofertas votivas, e de todas as vossas ofertas voluntárias, as quais entregais ao SENHOR” (Levítico 23:37, 38 - New Revised Standard Version [tradução livre]).
2º Os sábados cerimoniais começaram a ser observados após a entrega da lei cerimonial a Moisés no Monte Sinai, e cada um deles apontava para um aspecto do ministério salvífico de Cristo (I Coríntios 5:7; 15:20, etc.)
3º O próprio Deus os apresenta como sendo de caráter distinto: “Estas são as festividades indicadas do SENHOR, a qual celebrareis como períodos de santa convocação, para apresentar ao SENHOR ofertas queimadas – holocausto e ofertas de grãos, sacrifícios e libações, cada uma em seu próprio dia – separados dos sábados do SENHOR , e separados das vossas ofertas, e das vossas ofertas votivas, e de todas as vossas ofertas voluntárias, as quais entregais ao SENHOR” (Levítico 23:37, 38 - New Revised Standard Version [tradução livre]).
Depois de apresentar as festividades solenes e suas injunções, suas ofertas e prescrições, Moisés foi orientado a dizer ao povo que aqueles eram períodos especiais nos quais o povo deveria cessar o trabalho cotidiano e celebrar ao Senhor através daqueles sábados e suas ofertas específicas. Porém, eles seriam separados, de natureza diferente do Sábado semanal. Mesmo as ofertas oferecidas nesses períodos eram de natureza distinta das ofertas costumeiras.
Observemos o quadro sinótico abaixo com a distinção entre a lei moral e a cerimonial:
DISTINÇÃO ENTRE A LEI MORAL E A LEI CERIMONIAL
Promulgada pelo Próprio Deus (Êx. 20:1, 22) Promulgada por Moisés (Êx. 24:3)
Escrita por Deus (Êx. 31:18; 32:16) Escrita por Moisés (Êx. 24:4; Deut. 31:9)
Escrita sobre pedras (Êx. 31:18) Escrita em um livro (Êx. 24:4, 7; Deut. 31:24)
Dada por Deus, o Escritor, a Moisés (Êx. 31:18) Dada por Moisés, o escritor, aos levitas (Deut. 31:25, 26)
Depositada na arca por Moisés (Deut. 10:5) Depositada pelos levitas ao lado da arca (Deut. 31:26)
Lida com preceitos morais (Êx. 20:3-17) Lida com questões cerimoniais e rituais (Num. 19; Êx. 29, etc.)
Revela o pecado (Romanos 7:7) Prescreve ofertas pelo pecado (Lev. 4:3; etc.)
A quebra desta lei é pecado (I João 3:4) A sua quebra não constitui pecado, pois, foi abolida (Ef. 2:15)
Deve ser inteiramente observada (Tiago 2:19) Os apóstolos não ordenaram obediência a esta lei (Atos 15:24)
Seremos julgados por esta lei (Tiago 2:12) Não seremos julgados por esta lei
(Col. 2:16)
O cristão que observa esta lei é bem aventurado no que faz (Tiago 1:25) O cristão que observa esta lei não é abençoado (Gal. 5:1-6)
É a perfeita lei da liberdade (Tiago 1:25; 2:12) Quem observa esta lei perde a sua liberdade (Gal. 5:1, 3)
É estabelecida pela fé em Cristo (Romanos 3:31) Foi abolida por Cristo (Ef. 2:15)
Cristo magnificou e honrou esta lei (Is. 42:21) Cancelou os escritos de ordenanças que eram contra nós (Col. 2:14)
A lei moral é espiritual (Romanos 7:7, 14) A lei cerimonial era de mandamento carnal (Heb. 7:16)
Deus havia estipulado, através de Moisés, a vigência de sete descansos solenes, sete sábados nos quais o povo de Israel deveria festejar e oferecer suas oferendas. Estas festas, ou sábados, eram distintos do Sábado semanal. Enquanto o primeiro grupo de sábados eram cerimônias transitórias, o Sábado semanal deveria ser eterno pelo seu caráter não passageiro. Isto é o que veremos a seguir:
O Sábado do Sétimo Dia (Parte do Decálogo – Lei Moral)
Estabelecido na criação do mundo (Ge. 2:1–3)
Memorial de um evento no começo do tempo, antes da existência do povo judeu (Gen. 1:26, 27; 2:7; Mat. 19:4)
Objetiva atrair sempre a mente do homem para o passado, à Criação (Êx. 20:8–11 )
Deus repousou no Sábado do sétimo dia e o abençoou e santificou de forma específica (Gen. 2:2,3)
Comemora a existência de um mundo que havia saído perfeito das mãos do Criador (Gen. 1:31)
Está ligado ao ciclo semanal, sendo sempre o mesmo dia da semana (At. 13:42, 44)
Pode ser observado em qualquer parte do mundo, porque o ciclo semanal opera livremente em qualquer calendário.
É observado toda semana (Êx. 31:17; Ez. 20:20)
Foi feito por causa do homem (Marcos 2:27)
Permanecerá além deste mundo e ordem de coisas (Is. 66:22-23)
Os Sábados Anuais (Partes da Lei Cerimonial)
Estabelecidos no Sinai, 2.500 anos depois da Criação (Lev. 23)
Memoriais de eventos na história corrente dos judeus. Por exemplo, a Festa dos Tabernáculos (Lev. 23:43)
Objetivavam atrair sempre a mente do homem para o futuro, até a cruz (Col. 2:17; I Cor. 5:7; 15:20)
Deus não descansou nestes dias, nem os separou, lhes atribuindo bênçãos ou santificação distinta.
Comemoravam e prefiguravam eventos que tomariam lugar em consequência da entrada do pecado neste mundo (Gen. 4:3, 4; Rom. 5:12, 13)
Estão ligados ao calendário judaico, sendo celebrados sempre em dias da semana diferentes (Lev. 23:2, 4, 7, 44, etc.)
Podiam ser conhecidos e guardados apenas onde o calendário judeu existia.
Eram observados apenas uma vez por ano (Êx. 13:10)
Constituíam partes dos ritos cerimoniais que eram contra nós (Col. 2:14)
Foram abolidos, cravados na cruz, através do sacrifício de Cristo (Col. 2:14)
Observemos o quadro abaixo exibindo as festividades cerimoniais e o seu cumprimento no Novo Testamento:
1.O décimo quarto dia do primeiro mês judaico [Nisã, ou Abib] também conhecido como Sábado Pascal. Levítico 23: 5 (PÁSCOA)
2. O décimo quinto dia e sete dias depois de Nisã. Levítico 23:6 (PÃES ASMOS)
3. O décimo sexto dia de Nisã. Levítico 23:9-14 (PRIMÍCIAS)
4. O quinquagésimo dia “desde o dia imediato ao Sábado” (quando traziam o molho da oferta movida) era o Pentecostes (no mês de Sivã) Levítico 23: 15–21 (PENTECOSTES)
5. O primeiro dia do sétimo mês (no mês de Tishri) era a Festa das Trombetas Levítico 23: 23–25 (TROMBETAS)
6. O décimo dia do mês de Tishri, conhecido como Dia da Expiação (ou Yom Kipur) Levítico 23: 26–32 (EXPIAÇÃO)
7. O décimo quinto e o vigésimo segundo dia do mês de Tishri, eram o primeiro e o último dias da Festa dos Tabernáculos (também conhecida como “Festa das Cabanas”) Levítico 23: 33–36 (CABANAS OU TABERNÁCULOS)
Cumprimento no Novo Testamento
1. Cristo foi sacrificado como Cordeiro Pascal (1Cor. 5:7)
2. Jesus é o Pão oferecido por nós (Mat. 26:26)
3. Jesus ressuscitou como a Primícia dos que dormem (1Cor. 15:20)
4. Inaugurou o santuário celeste e enviou o Espírito (At. 2:1; Heb. 8:1-3; 9:1-3). Assim como o santuário terrestre foi inaugurado com o óleo sagrado, o celestial o foi com o Espírito Santo (Êx. 30:22-33)
5. As trombetas anunciava o povo a chegada do Dia da Expiação (Yom Kipur), o mesmo deveria acontecer no antítipo, antes do 2º advento (Ap. 14:6-12)
6. O juízo pré-advento ou investigativo está em curso desde 1844, ano em que culminou a profecia de Daniel 8:14; 9:20-27. Quando essa atividade terminar, Cristo voltará para resgatar os escolhidos.
7. Essa festa prefigurava o milênio. Depois do retorno de Jesus, os salvos passarão 1000 anos com Ele no Céu (João 5:28-28; 1Tes. 4:16-17; Ap. 20:1-10)
Notemos que Moisés afirma em Levítico 23:37-38 que estas solenidades ou sábados (rituais ou cerimoniais) são “além dos sábados do SENHOR” e das ofertas costumeiras. Eles eram tipológicos ou prefigurativos. Portanto, de caráter diferente do sábado semanal.
Conclusão
Uma vez que Cristo já havia vindo e cumprido a Sua missão, os crentes não precisavam mais (como não precisam) observar aqueles sábados cerimoniais e nem participar dos alimentos a eles atinentes. Todos eram sombras, isto é, tipos da Realidade. A sombra encontrou o corpo ao meio dia do relógio profético: “vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei” (Gal. 4:4). A cruz foi a consumação da obra expiatória de Cristo e em Sua atividade no santuário celestial, Ele aplica os méritos de Seu próprio sangue na vida dos remidos.
Para os que vivem nos tempos do Novo Testamento é mais fácil contemplar o quadro geral da obra do Messias. Porém, os “crentes” do Antigo Testamento podiam enxergar a obra salvífica de Cristo apenas em figura tipológica. Os sábados cerimoniais, com todas as suas prescrições, constituíam recursos visuais que eram verdadeiras profecias didáticas apontando algum aspecto da obra salvífica de Cristo ainda no futuro.
O sábado semanal, no entanto, foi colocado no coração do decálogo como uma eterna lembrança do ato criador e redentor do Deus de amor. Ele é uma marca com a qual Deus sela os Seus filhos fiéis em tempo de grande apostasia. Os judeus dos dias de Jesus conseguiam encará-lo apenas como objeto de lei, mas o Salvador demonstrou como ele deve ser observado, com os olhos voltados para cima, e os braços estendidos para os lados.
Pr. Josimir Albino do Nascimento, Doutor em Teologia Pastoral.
Muito bom.
ResponderExcluirOlá Bete
ExcluirQue bom que vc gostou.
Há muitos outros artigos já postados.
Mande o seu comentário e solicitação!
Em Cristo,
Josimir
Colossenses, fácil de entender
ResponderExcluirPARTE 1 DE 2
“Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados”. Colossenses 2:16.
Interpretar o verso acima é simples e fácil, mas a maioria da uma boa “enrolada”, cada uma mais lamentável que a outra.
Vamos, então, à principal colocação bíblica acima, altamente preferida pela extensa maioria ortodoxa, católica e evangélica para tentar anular os sábados santos e abençoados por Deus, mas eles todos não consideram a Verdade bíblica que revela, sem possibilidades de refutações. Onde Está Escrito que o principal apóstolo do Espírito Santo, Paulo, santificava os sábados e toda a sua Igreja Primitiva, preceitos abaixo colocados.
Ora, não dizem os sábios que um exemplo vale mais que mil Palavras? O apóstolo Paulo, Jesus e toda a Igreja Primitiva nos deu exemplos santificando os sábados santos e benditos de Deus, assim como ele o nomeou. O sábado está repetido por 10 vezes no Evangelho, mais do que os outros nove mandamentos: Marcos 2:28; Lucas 4:16; Lucas 23:55; Atos 16:13; Atos 13:41; Atos 18:4; Atos 1:12; Atos 24:20; Hebreus 4:4; Mateus 5:17 e seguintes.
Quem escreveu esse verso de Colossenses? Acaso não foi Paulo? Ora, então, como querem todos eles, ao tentar com essa colocação anular os santos sábados fazem do apóstolo Paulo, que falava e escrevia inspirado pelo Espírito Santo, um MERO CONTRADITÓRIO. Então, quem se atrever a julgar que em Colossenses 2:16 Paulo está anulando os santos sábados, está nomeando-o de confuso e contraditório, pois mesmo décadas após a Ressurreição de Jesus, ele levava toda a sua Igreja e quase toda a cidade a louvar aos sábados.. É possível?
“No dia de sábado, saímos fora da porta, junto ao rio, onde julgávamos haver um lugar de oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que para ali tinham concorrido”. Atos dos Apóstolos 16:13.
Esse preceito revela, com toda clareza, um culto de louvor aos sábados pelos cristãos. As mulheres cristãs sempre trabalhavam, só não aos sábados. Então, segundo o preceito acima, estavam em dia de descanso, santificando os sábados assim como os homens!
“No sábado seguinte, concorreu quase toda a cidade para ouvir a palavra de Deus, mas os judeus, vendo aquela concorrência, encheram-se de inveja...”. Atos 13:41 - 44.
Se os judeus encheram-se de inveja não se tratava de uma reunião judia aos sábados, pois aconteceu ao ar livre, junto a um rio, pois é evidente que, quase toda a cidade não caberia num salão ou num templo, então, está claro que essa reunião, para adoração, no santo dia do Senhor, foi realizada ao ar livre.
Tratou-se de um culto cristão sem teto, nem paredes, que reuniu quase toda a cidade
CONTINUE NA PARTE FINAL
Recado curto sobre os sábados
ResponderExcluirNão adianta querer fazer Deus mudar um só til de suas promulgações, cravadas nas Rochas Sagradas das leis para que nunca se apagassem, que no caso dos fariseus modernos, julgam que Deus teria se arrependido de incluir o Quarto Mandamento, e depois o lixado, deixando a Arca da Aliança aleijada. Só na cabeça dos tolos...
O sábado será sempre o Dia do Senhor, primeiramente porque foi instituído na Criação, foi abençoado e santificado por Deus (quando ele abençoa é para sempre), Em Ezequiel 20:20 foi instituído como um Sinal entre ele e a humanidade (quanto a isso Está escrito que Deus não faz distinção de pessoas ou de raças (Atos 3:24 e 25) ; Está Escrito em I Carta de Pedro 1:24 que DEUS NÃO MUDA e que sua Palavra permanece eternamente. Como ele escreveu, pessoalmente, a Lei do Sétimo Dia nas Rochas Sagradas é para sempre; Jesus promulgou que O SÁBADO FOI CRIADO PARA O HOMEM (Marcos 2:28); Jesus bradou que podem passar os Céus e a Terra antes que das leis se consiga retirar um só caractere, e a leis do sábado tem 433 caracteres (Mateus 5:15 a 37) Sobretudo, Jesus santificou os sábados, sua Igreja, seus apóstolos e a Igreja de Paulo santificaram todos os sábados e jamais um só domingo (Lucas 4:16; Lucas 23:55; Atos 16:13; Atos 13:31 a 44) Outro dia, ouvi o pastor Malafaia afirmar que os evangélicos não guardam o sábado porque nove dos mandamentos estão repetidos no Evangelho, mas o do sábado não; Pura Utopia e desconhecimento bíblico, pois o sábado está repetido por 10 vezes: Marcos 2:28; Lucas 4:16; Lucas 23:55; Atos 16:13; Atos 13:41; Atos 18:4; Atos 1:12; Atos 24:20; Hebreus 4:4; Mateus 5:17 e seguintes.
Estudando-se o Novo Testamento com critério e atenção, concluímos que a palavra de Deus não atribui nenhum significado litúrgico ao dia da ressurreição, simplesmente porque esse acontecimento tem de ser visto apenas como uma realidade existencial experimentada pelo poder do Cristo vitorioso também sobre sua própria morte. De modo algum a ressurreição de Jesus pode ser vista como uma prática cristã associada ao culto aos domingos. Cristo, que havia ressuscitado a outros, não poderia ser vencido pela morte, o que anula totalmente a pretendida importância do tal domingo. Mas a Monumental Vitória de Jesus Cristo deu-se com a sua sofrida Morte na cruz! E não há uma linha no Evangelho que aponte qualquer indício da troca maluca do sábado pelo domingo. Coisa do papado romano para que se cumprisse a profecia no Apocalipse 13:7: Satanás venceu os santos.
Quem acusou Jesus de violar o sábado? Os judeus fariseus aos quais Jesus nomeou FILHOS DO DIABO (João 8:44). Mesmo assim Jesus respondeu a eles que APARENTAVA que violava os sábados:
“Se o homem recebe a circuncisão no sábado, para que a lei de Moisés não seja quebrantada, indignais-vos contra mim, porque no sábado curei de todo um homem? Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça”. Jesus, em João 7:23 a 24
Então, apesar dos pastores famosos e não famosos, O SÁBADO É PARA SEMPRE, PERPETUAMENTE e foi o Senhor Deus quem nos revelou isso quando promulgou que sua palavra permanece eternamente!
Waldecy Antonio Simões walasi@uol.com.br
AS SETE VERDADES BÍBLICAS SOBRE O SÉTIMO DIA.
ResponderExcluirParte 1 de 6
A maioria cristã faz uma tremenda confusão a respeito de sábados e domingos. Os cristãos, em minoria, julgam corretamente que o Criador, que nunca muda, jamais aceitaria que uma só de suas leis fundidas nas Rochas Sagradas pudesse ser “lixada” pelos homens, portanto, creem firmemente que o Sábado é o Dia do Senhor. Outra parte considerável crê que Jesus teria revogado todas as dez leis a favor da religião da graça e da liberdade. Uma terceira parte, bem maior, prefere crer que pela ressurreição de Jesus ele teria revogado o Quarto Mandamento a favor do domingo, permanecendo, então, como válidos, os demais mandamentos (nove).
ONDE ESTÁ, ENTÃO, DE FATO E DE DIREITO, A VERDADE BÍBLICA? Ora, vamos colocá-la aqui, resumidamente, mas de modo tão legítimo, tão cristalino e conclusivo que não dará chance alguma a qualquer refutação, sem se ingressar no farisaísmo religioso (o que é pior do que não ser cristão).
Vamos às Sete Verdades que não têm como ser desmentidas, pois Está Escrito. Primeiramente é óbvio e muitíssimo fácil concluir que o Sábado é para sempre, apenas lembrando que a Palavra de Deus permanece eternamente. Quem fugir dessa Verdade, ingressa no farisaísmo:
“Seca-se a erva, e cai a flor, soprando nela o Espírito do Senhor. Na verdade o povo é erva. Seca-se a erva, e cai a flor, porém a palavra de nosso Deus subsiste eternamente”. Isaías 40:7.
“Porque toda a carne é como a erva, e toda a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor, mas a palavra do Senhor permanece para sempre. E esta é a palavra que entre vós foi evangelizada”. I Pedro 1:24.
Então, vamos às Dez provas só refutáveis para aqueles que tentam, de todas as maneiras, fugir da VERDADE BÍBLICA DO SÉTIMO DIA:
1) O Mandamento do Sétimo Dia foi instituído na Criação do mundo (Gênesis 2:3), não para o próprio Criador, pois em sua perfeição jamais criaria um Mandamento para si próprio, não tem como e, como Espírito Perfeito jamais se cansa, então o Mandamento do sábado foi criado para o homem, pois ele, sim, necessita de um dia de descanso na semana. O próprio Jesus legitimou isso no Evangelho ao reger:
“O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado; de sorte que o Filho do homem é, também, o Senhor do sábado”. Jesus Cristo, em Marcos 2:28. Se o Filho de Deus afirmou que o sábado foi criado para o homem, então o sábado foi criado para a Humanidade, assim como os castigos promulgados contra Adão e Eva foram, também, dirigidos à Humanidade.
Quanto a ser o Senhor do sábado, Jesus também afirmou que é maior que o Templo (Mateus 12:6, maior que Abraão (João 8:57), maior que Jonas (Lucas 11:32), maior que Salomão (Mateus 12:42) e mais importante que Jacó, sem desmerecer qualquer um deles, portanto, também não desmereceu o santo sábado, pois é o Senhor de Tudo, pois está Escrito que Deus lhe deu toda a autoridade sobre tudo o que existe:
“Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra”. Jesus, em Mateus 28:18,
2) A maioria evangélica, católicos e ortodoxos julgam, temerariamente, que a Ressurreição de Jesus teria anulado, teria riscado das Rochas de CONTINUE...
As sete verdades bíblicas sobre o Sétimo Dia. Parte 2 de 6
ResponderExcluir3) Deus o Mandamento do Sétimo Dia, dando lugar ao primeiro dia da semana, o tal domingo, mas isso é absolutamente impossível, pois não há uma só linha no Evangelho que autorize tal mudança, mesmo porque Está Escrito que Deus Nunca Muda em suas Promulgações à Humanidade:
“Seca-se a erva, e cai a flor, soprando nela o Espírito do Senhor. Na verdade o povo é erva. Seca-se a erva, e cai a flor, porém a palavra de nosso Deus subsiste eternamente”. Isaías 40:7.
“Porque toda a carne é como a erva, e toda a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor, mas a palavra do Senhor permanece para sempre. E esta é a palavra que entre vós foi evangelizada”. I Pedro 1:24.
Então, segundo as Escrituras, o sábado é para sempre, e se teria havido mudança a respeito, essa foi criada pelo homem e nunca por Deus. Quanto a isso, num descuido, o clero católico confessa, por escrito, o seu gravíssimo erro ao atentar violentamente contra o Sétimo Dia.:
“A Igreja de Deus, porém, achou conveniente transferir para o domingo a solene celebração do sábado”. Catecismo católico, Edição2, Editora Vozes, Petrópolis, RJ. 1962.
4) Uma parte dos cristãos julga que Jesus acabou com as leis a favor da graça e da liberdade, mas Jesus fez tudo exatamente ao contrário, pois legitimou TODAS as leis do Decálogo em sua primeira pregação à Humanidade, no Sermão do Monte e ainda amentou o grau de observação em algumas das 10 leis (Mateus, 5:21 a 32.
“Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til jamais passará da lei sem que tudo seja cumprido”. Jesus, em Mateus 5:17 a 37. Está Escrito que tudo será cumprido na Consumação dos Séculos, no Grande Dia de Jesus, quando os Portais do Reino de Deus serão abertos aos mortais de Jesus, antes fechados desde Adão e Eva (João 14:1 a 3, como também em 1 Tessalonicenses 4:13 a 17).
Se Jesus Cristo afirmou que das leis de Deus Pai nem mesmo um simples til se poderá retirar, é absolutamente impossível atentar contra a lei do sábado, pois o Quarto Mandamento contém 80 palavras ou 433 caracteres. E assim, pelo menos até o Grande dia da Volta de Jesus, o sábado é para sempre!
5) A ampla maioria cristã alega que em sua vida pública Jesus teria violado os sábados ao trabalhar nesse dia, mas quem o acusou de violar os sábados foram os fariseus, os filhos do diabo, assim como Jesus Cristo os nomeou em João 8:44. A respeito dessa acusação dos filhos de Satanás, vamos ver que Jesus respondeu a eles que apenas APARENTAVA que ele desrespeitava os santos sábados:
“Se o homem recebe a circuncisão no sábado, para que a lei de Moisés não seja quebrantada, indignais-vos contra mim, porque no sábado curei de todo um homem? Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça”. Jesus, em João 7:23 a 24
CONTINUE...
As sete verdades bíblicas. Parte 3 de 6.
ResponderExcluir“E, tomando a palavra o príncipe da sinagoga (filho do diabo acusador), indignado porque Jesus curava no sábado, disse à multidão: Seis dias há em que é mister trabalhar; nestes, pois, vinde para serdes curados, e não no dia de sábado. Respondeu-lhe, porém, o Senhor, e disse: Hipócrita, no sábado não desprende da manjedoura cada um de vós o seu boi, ou jumento, e não o leva a beber? E não convinha soltar desta prisão, no dia de sábado, esta filha de Abraão, a qual há dezoito anos Satanás tinha presa?”. Lucas 13:14-16, Jesus revela que o amor de caridade tem preponderância sobre qualquer lei (1 Coríntios 13:13)..
“E, estava ali um homem que tinha uma das mãos mirrada; e eles (os fariseus do diabo), para o acusarem, o interrogaram, dizendo: É lícito curar nos sábados? E ele lhes disse: Qual dentre vós será o homem que tendo uma ovelha, se num sábado ela cair numa cova, não lançará mão dela, e a levantará? Pois, quanto mais vale um homem do que uma ovelha? É, por consequência, lícito fazer bem nos sábados. Então disse àquele homem: Estende a tua mão. E ele a estendeu, e ficou sã como a outra. E os fariseus, tendo saído, formaram conselho contra ele, para o matarem”. Mateus 12:10-14.
“E os escribas e fariseus (filhos do diabo) observavam-no, se curaria no sábado, para acharem de que o acusar. Mas ele (Jesus) bem conhecia os seus pensamentos; e disse ao homem que tinha a mão mirrada: Levanta-te, e fica em pé no meio. E, levantando-se ele, ficou em pé. Então Jesus lhes disse: Uma coisa vos hei de perguntar: É lícito nos sábados fazer bem, ou fazer mal? salvar a vida, ou matar? E, olhando para todos em redor, disse ao homem:
Estende a tua mão. E ele assim o fez, e a mão lhe foi restituída sã como a outra. E ficaram cheios de furor, e uns com os outros conferenciavam sobre o que fariam a Jesus”. Lucas 6:7-11.
“E dizia-lhes Jesus: Invalidais o Mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição”. Jesus, em Marcos 7:9
6) O sábado é o ÙNICO Mandamento chamado por Deus de Santo e Bendito e o Único estabelecido como UM SINAL entre ele e a Humanidade: “Santificai os meus sábados, pois servirão de sinal entre mim e vós, para que saibais que eu sou o SENHOR, vosso Deus”. Ezequiel 20:20.
Ora, se o sábado foi estabelecido por Deus como UM SINAL entre ele e a Humanidade, de modo algum jamais sairá dessa condição divina. Quanto aos que julgam que esse Sinal foi dado apenas aos israelitas, então, nesse caso, nós não podemos nos servir de nenhum livro do Velho Testamento, nem dos Salmos, etc. e nem mesmo de Malaquias, muito usado para legitimar os dízimos. É ou não é? Dois pesos e duas medidas não vale! Além disso, abaixo, no capítulo 7, Está Escrito que nós somos os legítimos herdeiros dos israelitas e que Jesus, de todos nós, fez UM SÓ POVO.
7) Dizem os sábios que um bom exemplo vale mais que mil palavras. É ou não é? É claro que é! então, vamos ver os vários exemplos de Jesus e de sua Igreja Primitiva santificando os sábados (que valem mais que milhões de palavras) até mesmo décadas após a Ressurreição? Essa parte ANULA completamente as pretensões dos que defendem erradamente o domingo “substituindo” o Sábado Santo, solene e Abençoado do Senhor:
“E, chegando a Nazaré, onde fora criado, (Jesus) entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler”. Lucas 4:16. Jesus, nos concedendo o exemplo, pois segundo o Mandamento e a Tradição israelita, guardou o sábado por toda a sua vida. CONTINUE...
As sete verdades bíblicas sobre o Sétimo Dia. Parte 4 de 6.
ResponderExcluirAntes da ressurreição de Jesus, os cristãos faziam do sábado um dia de louvor:
“O sábado ia começar. Ora, as mulheres que tinham ido da Galiléia com Jesus, indo, observaram o sepulcro onde fora colocado o corpo de Jesus. Voltando, prepararam aromas e bálsamos. No sábado, observaram o repouso, segundo a Lei”. Lucas 23:55 - 56. A Igreja de Jesus, nos concedendo o exemplo.
Então, Jesus ensinou a sua Igreja a ser também legalista! Vejamos a Igreja Cristã aos tempos de Paulo, décadas depois da ressurreição de Jesus os cristãos de Paulo fazendo do sábado um dia de culto e louvor:
“No dia de sábado, saímos fora da porta, junto ao rio, onde julgávamos haver um lugar de oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que para ali tinham concorrido”. Atos dos Apóstolos 16:13.
Esse preceito revela, com toda clareza, de modo irrefutável, um culto de louvor aos sábados pelos cristãos. As mulheres cristãs sempre trabalhavam, só não aos sábados. Então, segundo o preceito acima, estavam em dia de descanso, santificando os sábados assim como os homens! Mas fariseus de quase todas as denominações, também católicos e ortodoxos alegam que a Igreja de Jesus santificava o tal domingo. É possível uma tolice dessas, depois dessas revelações?
“No sábado seguinte, concorreu quase toda a cidade para ouvir a palavra de Deus, mas os judeus, vendo aquela concorrência, encheram-se de inveja...”. Atos 13:41 - 44.
Se os judeus encheram-se de inveja não se tratava de uma reunião judia aos sábados, mas sim um culto cristão que reuniu quase toda a cidade para louvar no sábado. Isso não poder ser negado!
“E todo o sábado, ensinava na sinagoga, persuadindo tanto judeus como gregos”. Atos 18:4.
Os defensores do domingo, inventado, argumentam, falsamente, que Paulo comparecia às sinagogas dos judeus aos sábados, porque era nesse dia que podia encontrá-los, mas não é o caso aqui, pois, pela sua tradição, os judeus jamais aceitariam que gentios pagãos - no caso presente os gregos - participassem de cerimônias em seus templos, em simples reuniões e nem mesmo jamais aceitariam permanecer com eles ou com outros pagãos no mesmo ambiente. Sabemos que o santo em vida Paulo não ensinava somente aos judeus, mas principalmente aos demais pagãos. Quanto a isso, se os primeiros cristãos guardavam o sábado mesmo após a ressurreição de Jesus, só isso prova a Grande Mentira do tal domingo, um feito gigantesco de Satanás, segundo o Apocalipse 13:7.
Em Atos dos Apóstolos, conforme a tradição dos apóstolos de santificarem os sábados, um preceito é usado como referência ao Quarto dos Mandamentos:
“Então voltaram para Jerusalém, do monte chamado Olival, que dista daquela cidade tanto como a uma jornada de sábado...”. Atos 1:12. Ora, ao se referirem a uma jornada de sábado como exemplo pelos apóstolos de Jesus, é certo que se tratava de um preceito em uso.
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As sete verdades bíblicas sobre o Sétimo Dia. Parte 5 de 6.
ResponderExcluir“Orai para que vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado”.
Jesus Cristo, em Mateus 24:20, ressalta, novamente, a grande importância do sábado (nem no inverno que é muito frio, o que dificultaria a fuga dos inimigos romanos (na terrível carnificina, no massacre contra os judeus nos anos 70, no episódio Masada), nem nos sábados porque é o Dia Santo de Deus, consagrado para descanso e louvor.
8) Os cristãos, em parte, alegam, altamente equivocados, que o Decálogo do Monte Sinai, no qual o sábado está intrínseco, teria sido dado apenas aos israelitas, e não a nós do Evangelho, por isso, alegam que “nós não temos obrigação de guardar”. Mas vejamos que a Verdade do Evangelho de Deus que nos faz herdeiros dos israelitas:
“E todos os profetas, a começar por Samuel, assim como todos os que depois falaram, também anunciaram estes dias. Vós sois os filhos dos profetas e da aliança que Deus estabeleceu com vossos pais, dizendo a Abraão: Na tua descendência serão abençoadas todas as nações da Terra”. Atos dos Apóstolos 3:24 - 25. Os herdeiros não herdam apenas as bênçãos, mas também as obrigações.
Novamente, a Verdade do Evangelho faz dos cristãos e de Israel um só povo:
“Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um e, derrubando a parede de separação que estava no meio, na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, e pela cruz reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades. E, vindo, ele evangelizou a paz, a vós que estáveis longe, e aos que estavam perto; porque por ele ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito. Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus”. Efésios 2:14 a 19.
“...na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos que consistia em ordenanças...”. Esse verso, retirado do preceito acima, nada tem a ver com a derrocada do Decálogo, pois sendo isso impossível, o apóstolo Paulo, sempre dirigido pelo Espírito Santo de Deus, se refere às ordenanças e leis antigas, provindas de Levítico, criadas numa época para regular as ações dos israelitas nos difíceis 40 anos de deserto, mas que de forma alguma tiveram lugar no Evangelho de Jesus. E isso Está Escrito em Lucas 16:16, que revela:
A lei e os profetas vigoraram até João; desde então é anunciado o reino de Deus, e todo o homem emprega força para entrar nele. E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei. Lucas 16:16 e 17 Esses dois preceitos nos mostram a derrocada (no Evangelho) das leis que escravizavam, que amaldiçoavam e até poderiam nos matar, se tivessem sido integradas no Evangelho. Em seguida a essas colocações, a Palavra de Deus novamente legitima o Decálogo de Deus (as 10 leis).
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